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Schunk Intec: especializada em fixações seguras, rígidas, precisas e muito rápidas

No todo da manufatura, a fixação e manipulação de peças e ferramentas não passam de um pequeno detalhe, contudo, a lentidão nas trocas ou mesmo uma mínima instabilidade do ferramental pode comprometer todo um processo de fabricação.

Peças ou ferramentas mal fixadas afetam negativamente a qualidade do produto em execução, aumentando a geração de refugos. Além disso, põem em risco a segurança de operadores, máquinas e equipamentos. A falta de rigidez, de precisão, de segurança e de rapidez também influencia diretamente na produtividade e nos custos de produção. Em um mercado cada vez mais ávido por flexibilidade e velocidade, os sistemas de fixação devem estar à altura de tais exigências. Apenas como comparação, imagine se a fixação das rodas dos carros da Fórmula 1 não garantissem rigidez, segurança, precisão e rapidez na troca dos pneus? Do que adiantaria todo o avanço tecnológico em termos de máquinas, motores, freios, combustíveis, suspensões e design aerodinâmico dos carros? Não há dúvidas de que o sistema de fixação dos pneus pode, até, ser algo menor em relação à nobreza dos demais temas tecnológicos envolvidos nos projetos automobilísticos, contudo, a sua eficácia é fundamental para que o todo possa atingir metas surpreendentes de competitividade. E m m a n u f a t u r a é c o m u m , principalmente nas empresas menos estruturadas, decisões serem tomadas mais por um impulso emocional, do que por uma análise técnica de um departamento de engenharia. Muitas vezes, o empreendedor pensa mais na máquina, do que em seus periféricos. Não raro, ferramentas, dispositivos de fabricação e as ferramentas de fixação ficam à margem dos cálculos de investimentos e planos de implementação. A experiência mostra que o somatório dos custos com ferramentas de corte, dispositivos e ferramentas de fixação pode chegar a até 30% do valor da máquina. Outra questão é que muitos desses periféricos, necessários à fabricação do lote chave de peças, nem sempre estão disponíveis para pronta entrega. Caso o processo de fabricação exija alguma ferramenta especial, seja esta de corte ou de fixação, os prazos de entrega costumam ser mais dilatados. Há casos em que a máquina já está devidamente instalada e pronta para trabalhar, porém as ferramentas de corte e de fixação ainda não chegaram! Portanto, é muito importante tratar de cada detalhe com a devida antecedência.

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Em face de uma concorrência cada vez mais agressiva, a automação vem se consolidando como uma das principais alternativas de sobrevivência da indústria nacional.

Pense em uma situação não tão difícil de ocorrer em que, além do ferramental periférico ser entregue com atraso, ao ser posto em operação, não funciona à contento! Por exemplo, não garante a precisão, concentricidade, repetibilidade desejadas, gera vibrações, não permite uma refrigeração ou lubrificação eficiente e, além de tudo, apresenta difícil regulagem e manuseio e, por conta disso, preparadores de máquina e operadores se tornam lentos nas operações de troca de ferramentas!

Com certeza, uma situação dessas custará algumas noites de sono a quem decidiu a compra do ferramental, assim como aos responsáveis pela produção. Esse é o motivo que leva muitas empresas a praticarem o sistema de compras conhecido como turn key, ou seja, o fornecedor da máquina a entrega pronta para trabalhar, já ferramentada e com todos os dispositivos e periféricos instalados. Nesses casos, antes da entrega é feito um tryout com a máquina, ainda no showroom do fabricante, onde todas as variáveis são testadas para comprovar que os resultados serão alcançados conforme o planejado. Em um ambiente fabril progressivamente mais cibernético, robótico e mecatrônico, é indispensável, também, que as ferramentas sejam aptas a se integrarem aos sistemas autônomos de processamento de dados que, por sua vez, possibilitem regimes de produção inteligentes e autogerenciáveis, viabilizando a instalação de linhas de fabricação ininterruptas, capazes de se autogerir ou receberem comandos remotos via web.
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Ante tantas novidades tecnológicas, é raro um usuário que domine, completamente, todos os temas concernentes à manufatura avançada, ou seja, máquinas, ferramentas de corte, ferramentas de fixação, instrumentos autônomos de medição e correção dimensional, programação de comandos numéricos multieixos e, por vezes, os robôs. Nesse contexto, muito comum à chamada indústria 4.0, fornecedores e usuários carecem de trabalhar em estreita cooperação, para que a união de expertises os possam conduzir aos melhores resultados em termos de produtividade e racionalização de custos finais de produção. Com isso, não basta a indústria fazer bem a parte dela, é necessário saber escolher os melhores fornecedores para, assim, poder contar não só com os melhores suprimentos, mas também com a melhor assessoria.

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Plenamente engajada aos requisitos da modernidade encontra-se a Schunk Intec, fundada em 1945 por Friedrich Schunk. À época, com poucos recursos, não passava de uma simples oficina mecânica, instalada em uma garagem na cidade alemã de Lauffen, às margens do rio Neckar. A reputação do Sr. Schunk como um homem criativo e capaz de encontrar soluções eficazes para qualquer problema foram seus principais ativos. Com inumeráveis inventos inovadores como, por exemplo, uma máquina para perfurar cúpulas de abajures e o profissionalismo que exigia de si mesmo, o pequeno negócio logo angariou boa fama, por conta da qualidade de seus serviços.

Passando por várias fases de desenvolvimento (tendo inclusive produzido componentes de precisão para os automóveis da marca Porsche 356), em 1966 a companhia passou a fornecer castanhas para placas de torno e, aos poucos, foi se firmando nesse nicho de negócios, sendo hoje, segundo Sergio Cardoso Coca – gerente geral da Schunk Intec Brasil –, a líder mundial em tecnologia de fixação e sistemas de garras, que abrangem desde pequenas garras paralelas até o maior e mais completo programa de castanhas para os mais diversos tipos de placas fixadoras. O êxito da empresa é consolidado por uma legião de aproximadamente 2 milhões de usuários, distribuídos ao redor do mundo, que já adquiriram milhões de garras e centenas de milhares de placas de tornos ou sistemas estacionários. Para Sergio Coca, todo esse êxito se deve à precisão e longa vida útil dos produtos Schunk.

Globalmente, essa empresa familiar conta com mais de 2000 colaboradores que investem suas ideias e know-how para que a empresa mantenha sua média de lançamento de 60 produtos por ano, sendo que, muitos desses, acabam se tornando referência de mercado e definindo novos padrões mundiais em termos de soluções e desempenho. Já houve casos em que usuários conseguiram reduzir em até 90% os tempos de preparação de máquinas.

Com uma ampla variedade de produtos para aplicação nos espaços operacionais das máquinas e voltados à limpeza, alimentação, troca e fixação de peças e ferramentas, chama atenção o porta-ferramentas hidráulico TENDOzero, que permite fixação absolutamente segura em operações de alta solicitação de esforços, como no fresamento de matrizes, mesmo quando em operações com programação CNC trocoidal. Com batimento na casa dos 0,000 mm, trata-se de um porta- -ferramentas de troca rápida, adequado a tolerâncias finas e aplicável em operações de furação, alargamento, mandrilamento e demais operações nas quais a perfeita concentricidade seja uma exigência.

Outro produto interessante, além de curioso, é a mão robótica de 5 dedos com eletrônica integrada. A empresa aprimorou esse produto conceito que imita uma mão humana. Os controladores de motor foram completamente integrados no punho da garra antropomórfica e, portanto, a partir de agora aplicações muito compactas serão possíveis. Via interfaces pré-definidas, a mão robótica pode ser conectada ao braço robótico leve da SCHUNK, que já está no mercado. Para aplicações móveis, a alimentação elétrica da mão robótica requer uma bateria de 24 V DC. Na primeira versão, a mão era controlada através de comunicação serial (USB). Agora a mão robótica está disponível nas versões mão esquerda e direita. É incrível o quanto ela se assemelha às geometrias de uma mão humana em tamanho, forma e mobilidade. Por meio de nove acionamentos, seus cinco dedos podem realizar várias operações de aperto. Além disso, numerosos gestos podem ser executados, além da simplificação da comunicação visual entre o elemento humano e o cibernético. Isso facilita aplicações e interações mais humanizadas, que vêm constantemente aumentando. O uso de sensores táteis nos dedos garante a sensibilidade necessária da mão robótica para que domine tarefas de agarre e manipulação, mesmo em ambientes não estruturados e imprevisíveis. Superfícies de contato emborrachadas garantem uma fixação segura e confiável dos objetos.

Tomados por uma apatia coletiva, muitos empresários deixam de explorar algumas soluções menos convencionais, porém viáveis para alavancar seus níveis de competitividade.

De acordo com Sergio Coca, a inteligência de manipulação é um fator decisivo no caminho da construção da manufatura avançada, também conhecida como indústria 4.0. Com a crescente customização do marketing, em que produtos passam a ser individualizados, há uma tendência para que as linhas de produção sejam altamente flexíveis, viabilizando a produção de uma infinidade de lotes de peça única. Isso, obviamente, incorrerá em um aumento significativo da manipulação de peças, trocas de ferramentas e ajustes dos processos. A cada peça corresponderá um conjunto de procedimentos.

Para que essa prática se torne economicamente viável, o caminho é a progressiva automatização – muitas vezes embasada em inteligência artificial – e a Schunk Intec encontra-se preparada para esse desafio, oferecendo soluções à altura de tais necessidades. Em tal ambiente fabril, o monitoramento das condições operacionais e do processo em si, bem como as interfaces de comunicação, devem chegar ao nível de acionamento de cada componente.

Os módulos inteligentes da Schunk têm feito a diferença na manipulação de objetos, permitindo um fluxo consistente de informações desde o dedo da garra até o sistema ERP. Uma célula de montagem, inspirada nas necessidades da indústria 4.0, foi projetada em cooperação com a ORBIS, empresa especializada em softwares, pela construtora Erhardt + Abt e pela equipe de engenharia Plusdrei e SIM Automation. A experiência impressionou o mercado ao mostrar como unidades de Pick & Place, portais 3 eixos, robôs e plataformas móveis autônomas cooperam durante a montagem, controle, embalagem e transporte de peças e elementos, viabilizando sistemas inteligentes de produção. A cada novo componente e conforme ordem de prioridade, a célula inventa uma nova coreografia. Cada etapa do processo individual foi detalhadamente monitorada por sensores e reportada para o sistema de manipulação ou mesmo para a unidade de controle da planta e do ERP.

As unidades de montagem, os componentes de manipulação e até mesmo a unidade de controle do sistema, fabricados pela Schunk Intec, estão conectados uns aos outros por fieldbus ou ethernet e resultam em um sistema ciberfísico. As garras inteligentes, os braços robóticos leves, as unidades Pick & Place, assim como as guias lineares permitem um controle descentralizado ao nível do componente, produzindo um processo dinâmico e flexível.

Uma necessidade se desdobra em outra, pois se o grande objetivo é chegar a uma fábrica inteligente, essa inteligência deve chegar ao nível dos componentes de manipulação. A comunicação integrada de controle e processo é condição sine qua non em tal cenário produtivo. A resposta da empresa a essa exigência está nas garras mecatrônicas e sensores de movimento do seu portfólio de produtos, que podem ser ajustados pela força e posição, permitindo um monitoramento muito preciso.

Os sensores FT da Schunk detectam mínimos desvios, mesmo antes que uma falha de mau funcionamento possa ocorrer. Eles provêm as melhores pré-condições para uma intervenção eficaz quando há necessidade de uma manutenção preventiva. Permitem uma inteligência descentralizada da tarefa individual e são adequados para controlar os parâmetros do processo, garantindo a geração descentralizada de documentos ligados aos critérios e rotinas de qualidade.

As garras ‘troca rápida’ e juntas rotativas de passagem, fornecidas pela empresa, são perfeitamente adequadas aos sistemas Fieldbus e sustentam uma comunicação sem barreiras entre cada componente e os comandos de automação. Além disso, permitem trocas eficientes e altamente dinâmicas. Possuem eixos lineares diretos, totalmente programáveis e ainda permitem que um projeto de manufatura flexível tenha produtividade máxima.

Sergio Coca enfatiza que possui uma equipe de especialistas em automação e sistemas de fixação que pode oferecer o devido suporte a todos os clientes que estejam interessados em implementar soluções revolucionárias nesse campo da manufatura. Reforçou que ainda há muito por fazer antes de se jogar a toalha na disputa por um lugar ao sol em nosso tão concorrido mercado industrial. Ocorre que muitos empresários desistem antes mesmo de fazer uma consulta. Tomados pelo desânimo, sequer chegam a calcular o pay-back de uma solução mais arrojada em termos de automação. Com isso, podem estar fechando a porta para uma excelente oportunidade de êxito e crescimento de suas respectivas fábricas.

Fechando essa matéria, o executivo recomenda aos gestores industriais que não hesitem em procurá-los para uma conversa mais estreita sobre as diversas alternativas, que a Schunk Intec pode oferecer-lhes na racionalização dos tempos improdutivos de suas linhas de produção e por custos que poderão surpreender a muitos.

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