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Aprenda a apreciar sem destruir!

[dropcap]Bem-vinda, ó maturidade, que vens em socorro do meu caráter e conténs, em tempo, a força dos meus instintos. Tu, que me ensinas a admirar o belo sem que precise tocá-lo, que me levas a fechar os olhos aspirando o doce aroma que se expande na brisa, inspirando-me a alma e tocando-me o espírito. Tu, que me conténs a ânsia de apanhar a beleza encarnada que transpassa inocente os limites da prudência. Minhas mãos calejadas e ásperas, por mais zelosas que fossem, a despetalariam. Ó flor delicada, que prestes tu os teus favores aos cuitelinhos; estes sim, feitos para ti e à altura da tua delicadeza. Poder captá-la em minhas retinas sobrecarregadas de cinza já me é motivo de graça, até que cumpra teus propósitos e finde o teu tempo. Pudesse o homem entender o verdadeiro sentido da vida, cultivaria canteiros sem jamais abreviar o que por si só tão efêmero é![/dropcap]

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